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Saúde do Acre adia início da imunização com doses bivalentes em idosos


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O Programa de Imunização do Acre (PNI-AC) precisou adiar o início da imunização com doses bivalentes em idosos por falta de nota técnica do Ministério da Saúde. As equipes aguardam o envio das informações para começar a atender idosos que vivem em lares de longa permanência, que estava prevista para iniciar nesta segunda-feira (13).

O PNI-AC planeja começar a vacinar idosos que vivem no Lar Vicentinos e servidores e crianças, recomendadas a tomarem o imunizante, do Educandário Santa Margarida no próximo sábado (18). Já no dia 24, no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), em Rio Branco, serão atendidas pessoas deficiência permanente.

“A pedido do Ministério da Saúde para não haver o que aconteceu na campanha de Covid, cada estado faz de um jeito, o lançamento oficial da campanha será dia 27 de fevereiro, quando todos os grupos prioritários estarão certos para receber a vacinação. Não são todos os grupos prioritários que foram elencados na campanha de Covid. Por exemplo, comorbidades não entrou para receber a vacina bivalente”, explicou a coordenadora do PNI-AC, Renata Quiles.

No último dia 6, o governo federal enviou as primeiras doses bivalentes para o estado acreano. Ao todo, foram enviadas 67 mil doses do laboratório da Pfizer para a Sesacre aplicar o reforço em idosos acima dos 70 anos.

Prioridades

 

Dos 16 grupos que receberam prioridade na imunização no início da campanha contra a Covid-19, a coordenadora do PNI-AC destacou que apenas oito estão inclusos nessa fase. Renata Quiles destacou que o Estado não vai seguir todas as orientações do Ministério da Saúde e vai atender os grupos mais afetados pela doença.

Além de idosos, a primeira fase de imunização do governo federal inclui ainda imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

“Pra esse momento temos apenas oito grupos prioritários que são são definidos para a vacinação bivalente e, ainda assim, será por fases. Na primeira fase, o Estado do Acre não vai seguir à risca o que o Ministério da Saúde define porque cada estado tem sua particularidade, a gente vai pelos grupos que foram mais afetados. Por isso, a gente vai fazer esse ajuste, mas com o abastecimento que o Ministério da Saúde tem realizado pra gente, vimos que as fases vão avançar rapidamente”, frisou.

Para poder tomar a vacina bivalente, a coordenadora ressalta que a pessoa precisa ter tomado, pelo menos, duas doses da vacina monovalente. “Precisa estar, pelo menos, há quatro meses ter tomado essas duas vacinas. Se você é do grupo prioritário elegido pelo Ministério da Saúde e ainda não completou seu esquema primário de 1ª e 2ª dose, tem que correr agora tomar a vacina, completar o esquema primário e só daqui a quatro meses poderá tomar a vacina bivalente”, aconselhou.

Doses bivalentes imuniza contra a primeira cepa da Covid e também contra a Ômicron e suas subvariantes — Foto: Júnior Aguiar/Sesacre

Doses bivalentes imuniza contra a primeira cepa da Covid e também contra a Ômicron e suas subvariantes — Foto: Júnior Aguiar/Sesacrevacina bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e Ômicron e suas subvariantes. A coordenadora explicou a diferença entre os imunizantes.

“A monovalente é a vacina que protegia somente contra o vírus Sars-Cov-2, que foi a primeira cepa que surgiu. A bivalente já vem com a composição da Ômicron e suas subvariantes. Então, temos hoje uma vacina mais completa e a tendência é de que isso aconteça todos os anos, como aconteceu com a Influenza. Começamos lá em 99 com a vacina que só protegia contra um tipo de Influenza e foi sendo melhorada e complementada. Esse é o processo que está acontecendo”, disse.

Os grupos serão vacinados na seguinte ordem:

  • Fase 2: 60 a 69 anos;
  • Fase 3: Gestantes e puérperas;
  • Fase 4: Profissionais da saúde.

 

Vacinação no Acre

 

A coordenadora falou também sobre a cobertura vacinal na população do Acre. Conforme Renata, o estado ainda não alcançou o parâmetro básico de 90% do público acima de 6 meses imunizado. A cobertura vacinal do estado é de 78%.

“A expectativa de vacinação com a bivalente, se todos estiverem dentro dos critérios, é de 220 mil pessoas. Então, estamos muito longe de ter completado o esquema vacinal dessas pessoas e de ter esse público enorme para vacinar com uma vacina que vem para reforçar e elevar a proteção contra a Covid”, pontuou.

Segundo Painel de Monitoramento de doses aplicada contra a Covid no estado, até o dia 25 de janeiro, última data de atualização, foram 1.673.523 vacinadas aplicadas, sendo assim 587.637 pessoas imunizadas. Deste total:

  • 685.910 foram da primeira dose;
  • 574.007 de segunda dose;
  • 13.630 de dose única.

 

Além disso, 22.963 doses adicionais; 286.052 de primeiro reforço e 86.515 do segundo reforço. No caso de crianças a adolescentes, 277.309 foram vacinados, sendo 180.675 em jovens de 11 a 17 anos e 96.634 aplicações em crianças de 5 a 11 anos.

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